O CICLOPE celebrou três novos contratos que contemplam a instalação de 19 torres de videovigilância nas regiões de Santarém e Castelo Branco. Com estas torres, o CICLOPE prevê alcançar uma cobertura de 20% do território português.

Os contratos celebrados com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo e a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa têm por objetivo aumentar a área coberta pelo sistema de vigilância nestas regiões. As torres serão distribuídas pelos dois distritos, permitindo suprir as lacunas de cobertura identificadas nesta região. Uma equipa técnica especializada instalou já 7 torres estando prevista a instalação das restantes 12 até ao final deste ano.

Desde a sua primeira instalação operada pela Proteção Civil em 2004 até 2016, o CICLOPE instalou 24 torres distribuídas pelo Porto, Lisboa, Leiria, Santarém e Castelo Branco. Com a execução destes contratos prevê-se que a cobertura de monitorização remota disponibilizada por este Sistema Integrado de Videovigilância Florestal passe de 14% (2016) para 20% do território nacional.

O CICLOPE é um sistema com base em imagens captadas pelas Torres de Videovigilância e Aquisição de Dados (TVAD), instaladas em pontos criteriosamente definidos por estudos prévios em cada região. As imagens são transmitidas, através de comunicações dedicadas e em tempo real, para um Centro de Gestão e Controlo, por norma nos Centros Distritais de Operações e Socorro da ANPC, aos operadores da sala de controlo e armazenadas para análise. Enquanto sistema de vigilância de grandes áreas, o CICLOPE afirma-se como ferramenta de apoio à tomada de decisão em vigilância florestal, sobretudo no combate aos incêndios.